Somos reconhecidos até pela Unesco!
Boa Notícia!
Notícia que rendeu muitos likes nas redes sociais em terras mineiras. No dia 31 de outubro, dia das cidades, a capital do estado de Minas Gerais foi oficializada como integrante da Rede de Cidades Criativas da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
O que é o reconhecimento de Cidade Criativa?
De acordo com texto do portal da UNESCO (nota no site), agora Belo Horizonte está num grupo de 246 cidades que integram o projeto, com práticas inovadoras, trazendo contribuições concretas com Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 das Nações Unidas. (Procurei por mais informações sobre a agenda 2030 neste link abaixo. Tomara que sejam coisas boas!)
Ou seja, se depender de boas intenções, e mecanismos internacionais, estamos no caminho certo! Vai BH!
Voltando a nossa Gastronomia
Atitude pública à parte, um brinde ao nosso patrimônio gastronômico!
(Vou postar aqui o título e você pode completar mentalmente com um… “Salve”.)
Salve o Mexidão do Chopp Da Fábrica!
Amigo de todas as horas, o gostinho de comida caseira que, assim como a casa da nossa mãe, está aberto 24 horas (ao menos o do Santa Efigênia), te esperando com fogão sempre ligado. Iguaria que encanta os boêmios que vêm de fora pela fartura, singularidade e tempero caseiro! Salve!
- matéria com o preparo do Mexidão do Chopp da Fábrica para o Buteco 98. (Youtube / Facebook)
Salve o Frango ao Molho Pardo do Maria das Tranças!
Prato que une a família belorizontina ao redor da mesa. Seja o do restaurante, do delivery ou de quem vai pessoalmente buscar na própria panela e, enquanto espera ficar pronto, saboreia a raspa de angu. Essa casa, que já serviu pessoas como Juscelino Kubistchek e possui paredes cheias de fotos de personalidades e muitas memórias familiares, utiliza como principal e especial ingrediente o molho pardo (sangue). Salve!
- matéria com o Frango ao Molho Pardo do Maria das Tranças no Buteco 98. ( Youtube / Facebook)
Salve a Coxinha de Catupiry – Criada em Belo Horizonte!
Essa iguaria, que embala sonhos da juventude e que deixa os gringos estupefatos, nasceu em BH! Dona Theresa Christina Pinto Coelho Martins de Oliveira a criou para saciar a fome de um filho que morava fora, com apenas um salgado. Hoje a coxinha é servida à maneira da dona Theresa na Doce D´Ocê. (Já foi pra Nova Lima, mas é de BH.)
– matéria na Doce D´Ocê e entrevista com a criadora da coxinha de catupiry.
Salve as nossas feiras dedicadas à Cachaça e ao Café!
Temos a expocachaça e a Semana Internacional do Café. Eventos nos quais a cadeia produtora se encontra com os produtores, público final e amantes das bebidas. Enchemos galpões de exposição com interessados de todos os tipos.
– matéria na Academia do Café Youtube / Facebook
– matéria na Cachaçaria Trilha Real Youtube / Facebook
Salve os Queijos Mineiros
Queijo é queijo. Pro mineiro essa palavra quer dizer tanta coisa, que preferimos não falar muito.
Salve todas as cervejarias!
As cervejas artesanais mineiras habitam as gôndolas dos nossos supermercados, já povoam as mesas dos bares e nos enchem de orgulho! Elas são ligadas a BH, mas, assim como o ponto mais alto da cidade de Belo Horizonte, o Altavilla, as cervejarias ficam em Nova Lima no Jardim Canadá. Exceto: Wals e Backer, com seus belíssimos espaços nos Olhos d´Água. Outra exceção é a franquia da Hoffbrauhaus, a primeira da América Latina, que fica na avenida do Contorno no Lourdes. A Plataforma Albanos, que produz parte de suas cervejas na rua Pium-í. Dentre outras… BH é terra da cerveja também!
Matérias nas cervejarias:
Salve o Espetinho nosso de Cada Dia!
A capital dos bares também é capital dos espetinhos, lugares que, assim como na festa do padroeiro da paróquia do interior, vendem à base de ficha. Você encontra longneck, porções de carnes e outras iguarias nos espetos. A simplificação do happy hour.
- matéria no Tudo no Espeto, primeira rede de lojas a servir espetinhos no Brasil. ( Youtube )
Salve o Tropeirão do Mineirão!
Nossa cidade é a única onde a comida típica do estádio é uma quentinha, um marmitex, com uma refeição: Feijão Tropeiro. Desde os tempos dos vasilhames de alumínio ou do prato de plástico, que às vezes, com o calor do tropeiro, derretia a borda e o jeito era ajeitar tudo na mão. Falando em mão, o bife não era cortado, era segurar a carne na mão e depois limpar na calça jeans… Bons tempos…
Salve os nossos restaurantes, botecos, chefs
Desde o tradicionalíssimo Dona Lucinha até o Xapuri, as novidades Caê, Birosca, Cida (casa de caldos no Floramar), Bar do Careca, Ivo Faria do Vecchio Sogno, TasteVin, Anella, Bolão,carrinho de pipoca da porta da Cemig e todos os outros que não cabem nesse artigo e que rezo para não se sentirem injustiçados apenas por não serem citados.
- matéria no Bar da Cida no Floramar ( Youtube / Facebook )
- matéria no Bolão Rei do Espaguete Santa Tereza ( Youtube )
Se você chegou até aqui e se sente muito orgulhoso pelo reconhecimento de Cidade Criativa da Gastronomia pela UNESCO, belorizontino ou visitante, faça o que nós fazemos ao receber uma boa notícia! Vão bebe!
Vai não, tem mais causos de coisas que comemos por aí…
Veja como foi a nossa experiência de Dia dos Pais! Visita a Verace com curso de Churrasco do Chef Penninha – Dia dos Pais Verace e Penninha
Fui no aniversário da Prússia numa jornada com Trem, Van, Cerveja e com Churrasco – Aniversário Prússia
Confira outro post da seção Por Acaso Cerveja – Falke Uai Pequi Ale.
Mais um caso por acaso encontrei a Takeuparipa da Go Horse.
Numa casa especializada em BH encontramos esses queijos coloridos 
Numa feira encontramos esse sonho de mineiro: queijo canastra derretido, no pão de queijo 
Cervejaria instalada no Olhos d´Água 
Da Expocachaça vem essa iguaria, uma caipirinha com café espresso. 
Alinhados e antes de serem misturados os ingredientes do Mexidão do Chopp da Fábrica 
Frango ao Molho Pardo do Maria das Tranças e seus acompanhamentos 
Da porta da Cemig na av. Barbacena. Pipoca com bacon, ou toucinho, ou pele… 
Uma cachaçaria que dispõe de centenas de rótulos a venda e ainda abriga eventos 
Caneca cheia 
Fachada da tradicional casa que há anos serve o Frango ao Molho Pardo 
A simpática filha de Dona Lucinha apresenta a casa. 
Criadora e criatura, Dona Theresa fala porque colocou requeijão, o Catupiry na coxinha 
Bolão: O famoso espaguete das madrugadas. 
Os torresmos que acompanham os caldos do tradicional Bar da Cida no Floramar 
No Ateliê da Wals no bairro Olhos d´Água você pode ver a fabricação de cervejas e ainda experimentar bons cocktails.
